quinta-feira, 5 de julho de 2018

ACEITA UM CAFEZINHO?




Nesses dias, fui a uma churrascaria com rodízio de carnes, me confraternizar com amigos. Carnes suculentas passando frente aos nossos olhos, buffet com variedades de acompanhamentos, atendimento fora da média. Sobremesa? Cada uma melhor que a outra. Exagerei. Digo, exageramos.

_Garçom, uma água com gás, por favor.
_Pois não, senhor.

Quem sabe assim, depois de uns "arrotos", desculpem a indelicadeza, mas não encontrei outro nome para esta ação de devolver o gás produzido em meu estômago, para fora, estaria mais confortável.
Por fim, o garçom nos vendo e ciente de que estávamos fartos, excedidos, cheios, veio até nossa mesa e nos ofereceu um cafezinho...

_Com licença, aceitam um cafezinho?
Um oferecendo ao outro, por fim, 4 cafés.

Tomamos, naquelas xícaras minúsculas, de um gole só.

_Garçom, a conta por favor.
_Pois não.

Então a conta chega, e "para a nossa alegria", os cafés tinham sido cobrados, e bem cobrados. 5,50 cada + 10% da gorjeta, 6,05. Pagamos 24,20 em 4 xícaras minúsculas de café. O rodízio custou 29,90 por pessoa. Então, fiz essa continha básica:

A cada 5 pessoas que tomam 1 cafezinho, a churrascaria vende o suficiente para 1 rodízio. Então, calcula-se 500 pessoas em um dia de sábado, e se 400 aceitam o cafezinho, isso gera uma receita de 2.400,... por dia, somente nesse: "aceita um cafezinho?". Conheço cafeterias que não faturam isto em 2 ou 3 dias acumulados.

A lição: agregar produtos ao seu carro-chefe. Vende pizza? Sapatos? Camisas? Medicamentos? Veja o que combina, e ofereça. Mas ofereça de forma gentil e com sutileza, afinal de contas, "o cafezinho não é de graça".

Autor Leniclécio Miguel

domingo, 18 de março de 2018

VAMOS FALAR DE (IN)GRATIDÃO!


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Sei que a carapuça servirá para alguns, mas como não é a minha intenção, resolver meus desafetos publicamente, vou generalizar. É notável que as relações interpessoais existem por algum interesse. Seja de companhia, de aprendizado, de afeto, de admiração, de alpinismo social, oportunismo...

... Obviamente, cada um se aproxima do outro, com uma expectativa. Mas, e quando essa expectativa não é suprida? E quando o outro se afasta, sem ao menos lhe dar o benefício da dúvida? Ou quem sabe, o bastão do perdão incondicional? Quem realmente, nesta vida, está disposto(a) a sacrificar um pouco de sua vida, por alguém?

Encaro as relações, como possibilidades. Possibilidades de aprofundar-se no mundo e vida do outro, e por fim, conhecer tanto, e se achar parecido(a), ao ponto de não suportar os nossos defeitos que encontramos no outro. "É que Narciso acha feio o que não é espelho", aqui, Narciso acha incômodo, o que reflete do outro, para si.

Dizem que quando apontamos um defeito no outro com veemência e incômodo, é porque, este defeito, é latente na gente. Penso, que existem situações que realmente cabem uma reflexão, e o convite a Freud, para que o dileto explique.

Mas vida sendo vivida, nos deparamos com gente de todo tipo de gente. Aqueles que dizem nunca, e cedem sempre. Os que dizem jamais, e sempre fazem. Paradoxos de uma vida repleta de externos. O "onto", aqui, fica para depois; normalmente naquelas crises existenciais, que se "curam" com uma noite de vodca, laranja e gelo; ah, e um amigo "bobo", para ouvir as lamúrias.

A ingratidão acontece, quando alguém não consegue nivelar o ideal com o real, ou seja, os seus parâmetros de gratidão. Então, há a frustração. Um afastamento, um distanciamento ou uma "DR". Conheço algumas pessoas que se afastaram sem me dar a chance de saber o meu erro, condenação sem defesa.

Para estas, tomo uma dose cavalar de IMPLACABILIDADE. Sou flexível até o ponto que, o bambu -, o meu -, tende a rachar. Ser implacável, é de fato, uma decisão difícil, mas com benefícios. Você não fica refém dos motivos do outro, e nem dos porquês que o outro teve para se afastar. Você apenas não aceita mais a possibilidade de uma reaproximação.

A fraqueza do outro, não obriga a você, sob nenhuma hipótese, da misericórdia. Do perdão. Da concessão. Se teve motivo para se distanciar, que resolva-se. Não lhe explicou os motivos? Siga! Mas siga de cabeça erguida, pois existe o bem, até naquilo que pensam fazer mal, a ingratidão é uma delas.

Leniclécio Miguel

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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

SERÁ QUE SOFREMOS DESSA SÍNDROME? IDADISMO OU ETARISMO...


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Há muito, percebo grandes profissionais passando pela síndrome do idadismo ou etarismo, como nos coloca a literatura
Você é velho demais para aquela oportunidade, e novo demais para se aposentar. Ao dar-se conta disto, bate um desespero, que se não cuidado, se transforma em síndrome. Me lembro muito bem de uma exímia profissional que atendi em meus processos de consultoria profissional e recolocação. Ela vivia em uma ansiedade tão generalizada, que tudo que ela sabia e adquiriu nos seus mais de 25 anos atuando no ramo hoteleiro, parecia nada diante daquele medo.
Mas medo do quê? A princípio, medo da rejeição pela sua idade, pois a mesma já passava dos seus cinquenta anos, apesar de não aparentar. Chegava a não colocar foto e nem a idade em seu currículo (estratégia que durava até à primeira entrevista pessoal). O idadismo tinha sorrateiramente invadido sua vida. Frustrações, falta de dignidade humana e muita conta para colocar em ordens.
Foi quando, depois de algumas tentativas, sem sucesso, de recolocá-la ao mercado, decidimos contratá-la como nossa secretária. E não foi diferente: há 25 anos atendendo ao telefone, naquele momento a ansiedade a dominava. Suava frio. Falava com a voz trêmula e pouca articulada. Não ficou muito tempo conosco. Outrora, fui defensor da melhoria contínua (kai-zen), método japonês, mas esse ou qualquer outro, funciona somente se houver desejo da parte carente, inábil.
Esses dias conheci um profissional beirando os seus cinquenta anos, com 27 anos na área comercial. Aceitou um emprego para receber metade do que recebia em seu último emprego, além das condições precárias de trabalho, apenas para não ficar 'outmarket'. Considero ser uma atitude inteligente, quando por trás dessa ação, existe um plano de ação que o projeta a uma ascensão profissional ou manter-se na empresa, até uma nova oportunidade.
Porém, o que aprendemos com a lei da atração e todas as leis universais, é que, quando entramos em um ciclo vicioso, tóxico e degradante, nosso pensamento tende a adaptar-se àquela situação, mudando nossa realidade (mindset), e desenvolvendo crenças cada dia mais limitantes em relação ao nosso potencial humano, que se bem trabalhado, é exponencial. Deixando-nos acreditar, que aquela situação não será mudada.
A crise do idadismo vai chegar, indubitavelmente, para todos aos seus 45, 50 anos. Se estiver trabalhando, vai sofrer duros golpes, de sua mente, lhe causando insegurança e medo de perder o seu status quo. Se estiver fora do mercado, verá as situações com maior dificuldade, e sem essa mudança de mentalidade, talvez não consiga se desprender.
Hoje, somos milhões de profissionais liberais, prestando serviços para empresas de todos os portes. A dificuldade que um profissional com vasta experiência encontra para entrar em uma empresa, é proporcional às oportunidades que podem ser criadas através de uma análise minuciosa do currículo, perspectivas e aspirações. Assim, podemos auxiliar este profissional que já lamenta-se por não estar servindo ao mercado. Aqui, sugiro a busca por um consultor de carreira, onde o mesmo vai utilizar de ferramentas, técnicas e uma metodologia que desenvolva novas habilidades, e com elas, novas janelas e portas abertas. Se você se encontrou nesse texto, e passa por algo semelhante, faça contato comigo. Vamos bater um papo.
Um abraço e sucesso,

Leniclécio Miguel

sábado, 16 de setembro de 2017

FIQUEI DESEMPREGADO(A), E AGORA?


      Uma pergunta cada vez mais corriqueira nas rodas de conversas entre amigos: “Lembra fulano? Então, foi demitido depois de 15 anos trabalhando na mesma empresa...” Quem nunca já ouviu ou participou de uma conversa dessa? Elencamos no artigo dessa semana, uma lista de tópicos que poderão mudar o seu status quo rapidamente. Entretanto, aqui não tem simpatia ou feitiçaria, você vai precisar de muito foco, esforço, determinação, e muito suor para se recolocar. Também, se possível, contrate uma consultoria especializada em recolocação profissional, onde a mesma poderá aplicar testes e avaliações, onde você vai identificar seus pontos fortes, fracos, oportunidades, seu estilo comportamental, quais oportunidades de emprego são inerentes às suas competências e habilidades, como também, um raio-x do seu atual momento. Vale muito a pena investir neste tipo de serviço, os resultados são extraordinários!
            
          Muitos me perguntam se vale a pena cadastrar o currículo profissional em agências de empregos particulares, onde, estas mesmas cobram pelo cadastro, por encaminhamento e até por emprego que o candidato conseguir. É preciso ter muito cuidado, pois muitas agências abriram e fecharam em pouco tempo, somente fazendo acúmulo de currículos, e muitas vezes, divulgando vagas inexistentes. Hoje temos muitos meios de se recolocar no mercado, as agências de empregos é um desses meios, mas sugiro que o candidato avalie bem. Veja referências. Cheque a vaga. E não caia no conto de que basta apenas fazer o cadastro –, que na maioria das vezes é pago –, que eles conseguirão emprego. É preciso compreender também, que agências que cobram percentual de salário de candidatos, quando não oferece nenhum serviço em troca, configura-se "venda" de emprego, e isto, é ilegal.
          


         Mas para que fique bem claro sobre as orientações importantes a (o) candidato (a) que está desempregado (a), e buscando uma recolocação profissional, elenquei alguns itens importantes, e que se colocados em prática com destreza e diligência, tenho certeza absoluta que os resultados serão alcançados, seguem:

1. NÃO SAIA DISTRIBUINDO CURRÍCULO PROFISSIONAL COMO QUEM ENTREGA PANFLETO: Faça uma busca, seja por internet, Facebook, grupos de Whatsapp e visita às empresas, e veja quais empresas realmente estão contratando, e se o seu perfil se encaixa naquele processo seletivo. Do contrário, será mais um ‘currículo-panfleto’ entregue nas mãos de alguém que não precisa de seus serviços, logo, será descartado.

2.  PARTICIPAR DE PALESTRAS, TREINAMENTOS, ENCONTROS PROFISSIONAIS: Ampliar a rede de contatos, mas também deixar claro para nossos amigos, familiares e ex-colegas de trabalho, que estamos buscando uma nova recolocação, assim, fica mais fácil das pessoas ajudarem. Muitos, por vergonha, não expõem que estão desempregados, e acabam tendo maior dificuldade de voltar ao mercado.

3. FAÇA UMA ANÁLISE MINUCIOSA DO SEU CURRÍCULO PROFISSIONAL: Veja a quanto tempo que você não se atualiza, faz um novo treinamento, se recicla. Muitos querem voltar ao mercado, desatualizados e com muitas dificuldades de compreender as novas tecnologias. Logo, estes serão os que em uma avaliação por competências, estarão eliminados.

4. ANALISE QUAIS SÃO SUAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS, E SE ELAS ESTÃO PARA A EMPRESA E VAGA EM QUESTÃO: Muitos buscam uma oportunidade de emprego, mas na realidade, estão na zona do desespero, onde qualquer um serve. Depois, acabam se desmotivando e prejudicando suas carreiras profissional.

5. NEM SEMPRE A EMPRESA É A CERTA PARA VOCÊ: Parece estranho, mas avaliar a empresa que se está concorrendo a alguma vaga, é de fundamental importância. Muitos não se dão conta que, ao saírem das suas ex-empresas, saíram de um lugar por onde nunca deviam ter entrado. Tem empresa que não evolui. Para no tempo, e ainda por cima, faz com que esse profissional se torne obsoleto para o mercado. Por isso, é de fundamental importância saber que, muitas vezes, somos nós profissionais que demitimos estas empresas de nossas vidas. Por isto, é primordial analisar a empresa que se está buscando essa recolocação.

Por fim, trabalhar bem o marketing pessoal, saber que menos é mais, falar nas entrevistas apenas o que lhe for perguntado, e criar cronologicamente uma apresentação (evolução de sucesso na sua carreira profissional), citando pontos importantes por suas passagens nas empresas anteriores.

E ser verdadeiro e objetivo, sem perder a humildade e cordialidade.
Não existe fórmula para se recolocar, mas o profissional bem preparado, com um currículo apresentável, e ciente de suas competências, e também suas inabilidades, com certeza terá mais chances de uma recolocação, pois este vai a uma entrevista sabendo quais são os seus pontos fracos, suas forças e as oportunidades que encontrará naquela empresa. Agora, com essas orientações, hora de agir, vamos lá?

Se por acaso tiver alguma dúvida, sugestão, elogio, ou deseja contratar nossos serviços de recolocação e orientação profissional, seguem nossos contatos. Tenho certeza que vamos lhe ajudar de forma muito assertiva.

Leniclécio Miguel

Serviço: LM Consultoria, Coaching e Treinamentos
Contato: (81) 9 9387.0526 / 9 9706.9587 (wapp)

domingo, 3 de setembro de 2017

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – POR QUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS?


          Esses dias estava pensando sobre esse tema, mesmo antes de colocá-lo em votação para sugestão de artigo, aqui no nosso blog. E, refletia sobre esta pergunta: “Por que fazemos o que fazemos?”, no livro Inteligência Emocional, do PhD. Daniel Goleman, ele conceitua a inteligência emocional sobre a capacidade que o indivíduo tem de agir racionalmente sobre suas emoções e sentimentos, refletindo, sendo empático, utilizando de sua inteligência racional para se sobressair de algo ou alguma coisa que, de repente, lhe causa desconforto ou lhe prende. Mas, o por que fazemos o que fazemos?, não se restringe apenas à inteligência emocional, mas também, à neurociência. Estima-se que uma criança adquire padrões repetitivos de seus pais ou pais substitutos a desde bebê até os 12 anos de idade, e isso fica mais fácil de adquirir até os 8 anos de idade. Aquilo que ouvimos, sentimos, vimos serão os nossos padrões e crenças que levaremos para toda a nossa vida, e isto pode ser bom ou ruim.

            Crença ou padrão, tem a ver, com o que fazemos e acreditamos, mas não necessariamente o que é real e verdadeiro. “Instalaram” na gente, e de repente, inconscientemente, às vezes, repetimos esta crença, sem nos darmos conta. Existem crenças profundas, que somente um profissional pode identificá-la em você, e tratá-la. Para isto, sugiro um bom profissional de coach -, que com técnica e ferramentas adequadas -, fará com que você elimine suas crenças limitantes e obtenha resultados extraordinários, através de alguns exercícios e tarefas. Costumo utilizar o CICLO DAS CRENÇAS, por sabermos que as crenças são desenvolvidas em nosso cérebro, podemos reprogramá-las, isso quer dizer, em momentos, tudo que você acreditava ser verdade em sua vida, pode mudar, e isto pode ser a grande oportunidade em sua vida para eliminar as famosas frases: “Eu nunca vou ser feliz!”, “eu nunca vou ter dinheiro suficiente para ser rico”, “eu nunca vou ser magra(o)!”, “dinheiro só se ganha com muito trabalho, suor e fazendo o que não se gosta de fazer”, e outras crenças limitantes. Por isso, acredite: TUDO ISSO PODE SER MUDADO EM UM MOMENTO. Sabe por quê? Porque do outro lado, já sofremos isto, e não foi algo que foi repetido em nossa vida, bastou apenas um IMPACTO EMOCIONAL, para que tudo isto acontece em nossas vidas, e passássemos a acreditar naquilo.
            
                 Imagine uma mulher flagrando o marido a traindo, em questões de segundos, ela registra aquilo no cérebro, que registra em todo seu corpo, e essa reação pode criar uma ÂNCORA NEGATIVA, que vai fazer com que ela, toda vez que encontre um homem parecido com o seu marido, ou que repita algo que o seu marido fazia, ela vai levar um choque emocional e dizer para si mesma: “nenhum homem presta!”, “vou ser traída novamente”. Felizmente, já atendi clientes que tinham essas âncoras negativas, e fizemos nossas sessões com muita diligência, onde esses obtiveram resultados extraordinários.



            Não podemos falar de inteligência emocional, sem citar o filme: A VIDA É BELA, onde se passa na segunda guerra mundial, e as personagens você já deve saber e também o que acontece com cada um, caso não saiba, sugiro que assista, não pretendo me estender aqui. O mais importante, é saber que a personagem do ator Roberto Benigni, Guido, se apaixona por Dora, personagem vivida por Nicolleta Braschi, e depois tem um filho chamado Josué. Na trama, Guido usa de sua inteligência emocional, na maioria das vezes; primeiro em seu trabalho, depois com Dora, depois com amigos, em seguida, com o filho em campo de concentração. O filme, é uma pérola preciosa, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Recomendo que assista duas vezes, no mínimo, uma como mero expectador(a), a segunda vez, como observador(a), e perceba o comportamento de inteligência emocional que aqui discorro.

            Utilizar a inteligência emocional a nosso favor, é, decerto, algo muito sábio. É repensar nossos atos, e porquê repetimos. Lembro de um grande amigo e médico cubano, onde convivemos por um tempo aqui no Brasil, que também aprendi preciosidades sobre esta área; ele, que em diversos momentos passara por situações dificílimas, com problemas de saúde, depois com problemas de saúde com a sua mãe, depois com sua irmã, e mesmo assim, estando no Brasil, e sem se comunicar de forma eficaz com seus familiares, que estavam em Cuba, era um praticante de inteligência emocional. Vez por outra, o percebia triste, e naquele momento, quando o perguntava, ele mudava a sua comunicação interna, sua postura mudava, ele sorria, colocava os ombros para trás, estufava o peito, e dizia: “já, já, já... Estoy bien!”, era uma forma de dizer que passou, e que aquilo não iria afetar a sua vida trazendo mais dor e desespero. Dr. Iván deixou ensinamentos positivos sobre resiliência, persistência, habilidade interpessoal, e outras competências estudadas na inteligência emocional. Somos gratos a ele, por tanto que nos ensinou, muitas vezes, somente por comunicação não-verbal.



            É importante saber que, qualquer um pode desenvolver ou aprimorar sua inteligência emocional, pois segundo o psicólogo norte-americano Howard Gardner, desenvolvedor dos conceitos sobre as inteligências múltiplas; a emocional, é a única que podemos mudar ao longo dos anos, e sempre, e quando formos treinados. As demais, trabalhamos apenas os perfis, que são a ponta do iceberg. Caso queira aprofundar-se nesse estudo sobre as INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS, sugiro o livro com o mesmo título, tenho plena certeza que você vai aprender muito mais sobre a neurociência, e se autoconhecer. Então, sabendo disto, fica mais fácil acreditarmos que podemos mudar nossos pensamentos autodestrutivos, negativos, e que minam todos os nossos sonhos e desejos, projetos e planos, objetivos e metas, simplesmente porque alguém veio, “instalou” em nossa mente, e aquilo se tornou uma crença limitante.

            Em minha palestra: 7 Passos da Excelência Profissional, falo sobre Inteligência Emocional, aplico ferramentas de coaching, e mostro como podemos desfazer-se de uma crença limitante e obtermos resultados extraordinários em segundos, naquela hora. Macumba? Alguns pensam que sim, mas para isto, existe a ciência para explicar, e como aqui não posso me estender, mais do que estou me estendendo, indico a você participar de um evento nosso, tenho certeza que você será impactado(a) de uma forma, que nunca mais voltará ao estado atual. Para isto, é simples, contate-nos e agende uma palestra na sua cidade ou no seu estado, que iremos com maior prazer, quebrar todas essas crenças limitantes e lhe devolver o que você realmente merece, que são os seus sonhos, seus objetivos, suas possibilidades.

            Para quem deseja ir mais além, e conhecer mais profundamente o assunto, e desenvolver habilidades exponenciais de um líder de sucesso, estamos em fase de acabamento com o nosso Seminário: Leadership High Performance, que serão 2 dias de imersão, onde o participante conhecerá técnicas e ferramentas de coaching, PNL e hipnose, onde colocando em prática de forma ética e profissional, mudará o rumo de sua vida, e alcançará o sucesso profissional com mais qualidade e equilíbrio, fazendo com que as pessoas realmente façam parte de seus times, suas equipes, e tornem-se também líderes de si mesmas. Se dê este presente, e faça contato conosco, e já reserve sua inscrição neste treinamento, que mudará toda sua estrutura de liderança, e mostrará a você que o que você pensa sobre liderança está totalmente equivocado.

            O assunto é extenso, bem sabemos, mas acredito que tivemos aqui alguns insights importantes, onde podemos ao menos entender um pouco mais sobre o tema, e também buscar mais conhecimentos sobre. O intuito não era esgotar o assunto, mas torná-lo(a) curioso(a), fazer com que você busque mais, se permita ir mais além, pois eu tenho certeza que você obterá resultados exponenciais e extraordinários!

Vejo você no topo!

Com carinho,

Leniclécio Miguel – Coach Profissional Especialista em Comportamento Humano, Palestrante Profissional Especialista em Excelência Profissional e Consultor em Gestão Empresarial.


Serviço: LM Consultoria, Coaching e Treinamentos
(81) 9 9706.9587 (whatsapp) / 9 9387.0526
Email: leniclecio@hotmail.com

domingo, 21 de maio de 2017

SEM EXPERIÊNCIA, CONTRATAMOS. SEM CARÁTER, NÃO!

Não é um anúncio de vaga de emprego, mas é um anúncio importante para você que está em busca de emprego. O que as empresas querem dos profissionais atuais?

Caráter pode ser uma das características mais buscadas hoje em dia, e uma das mais difíceis de encontrar. O caráter na psicologia, é o termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir, peculiar a cada indivíduo. Esta qualidade é inerente somente a uma pessoa, pois é um conjunto de traços particulares, o modo de ser desta pessoa, sua índole, sua natureza e temperamento (Definição extraída do livro: Psicologia Aplicada à Administração).

Mas, e agora? Por que estamos vivendo esta crise de personalidade e ética? Não é de hoje que o homem se corrompe e corrompe o outro, suborna, destrói. O que está vindo à tona, já era, deveras praticado há muito, porém, parece-me que ser corrupto e antiético entrou em moda, uma moda inversa.

Quando vemos alguém sendo honesto, já achamos que ela está sendo demagoga, agindo com hipocrisia, ou até mesmo, agir com falso-moralismo. As pessoas estão desacreditadas delas mesmas, é um efeito “halo” indiscutível. Hoje, trocamos os nossos erros, pelos erros do outro, em uma prateleira chamada: livre arbítrio.

E nas organizações, a ética e o caráter, continua em moda? Sim, mas estas, infelizmente, cada vez mais escassas. Os traços da personalidade do indivíduo são definidos até uma certa idade, bem sabemos, mas não espere moralidade de alguém com cabelos brancos, porque os calhordas também envelhecem.

O que faremos? Aprenderemos com os nossos erros, sempre. E, obviamente, vamos remando contra a maré, isto, claro, se você pensa como este que vos escreve. Todavia, é lamentável aceitar as maledicências do mundo de braços cruzados, tomando um whisky falsificado em um bar que não paga imposto e não tem alvará para funcionar, com o carro com impostos atrasados, e carteira de habilitação vencida. Isso, quando não se ousa subornar o policial que o parou, e você visivelmente embriagado, consegue passar a blitz incólume.

Para sua vida pessoal ou profissional, sua empresa ou seu lar, suas amizades ou seu coração: Se alguém não tem experiência, mas tem caráter, contrate. Do contrário, use a máxima: “Antes só que mal acompanhado”.

Leniclécio Miguel – Consultor de Negócios, Coach Profissional, Palestrante Profissional, Professor Universitário e Apaixonado por Transformar Pessoas No Melhor Que Elas Podem Ser.

sábado, 21 de novembro de 2015

“... EU ENTENDO, MAS É QUE SÃO NORMAS DA EMPRESA!”



*Invista 5 minutos de seu tempo na leitura deste artigo:




Algumas vezes na vida você vai ouvir isto, e talvez não seja tão convincente assim...

            Você foi contratado! No primeiro dia você lê a Política Interna da Empresa, enquanto lhe passam as atividades que você desenvolverá em seus dias de labuta naquela conceituada empresa. Você balança a cabeça e concorda com toda a política, principalmente naquela hora em que você lê o parágrafo II, que diz: “O colaborador que não usar sapatos sociais pretos no seu ambiente de trabalho, poderá ser advertido verbalmente, e isto sendo reincidente, será advertido por escrito.” Onde está escrito na NBR em Segurança e Saúde do Trabalho que é obrigatório o uso de sapatos sociais pretos? Não, não existe norma para isto. Mas a empresa, “preocupada” com a padronização de seus funcionários, lhe “obriga” a se vestir desta forma. Bom, você assina no rodapé, afinal, não será por causa de sapatos pretos que você vai perder uma oportunidade desta, não é?!

            Os dias passam, e você acredita estar seguindo às normas da empresa. E, como um ratinho de laboratório, fica condicionado àquilo, sem questionar. De repente, uma CI (Circular Interna): “A partir de hoje, os colaboradores estão terminantemente proibidos de circular em outros departamentos, caso isto aconteça, o colaborador infrator (aqui você já se sente ofendido), será punido com uma carta de advertência por escrito, sendo reincidente, suspensão de 1 (um) dia de trabalho”. Você assina abaixo, com um pequeno incômodo no coração, mas não pode perder o seu emprego naquele momento. Afinal, você fez dívidas, mudou de carro, e existem algumas dezenas de parcelas a serem quitadas.

            Dias se vão, passam-se meses, e de repente, você que estava acostumado a dar uma “pausa” em suas atividades para tomar um cafezinho, esticar as pernas, alongar a coluna. Se depara com outra ”CI”, que fica terminantemente proibida a “pausa” aleatória do colaborador para ir à copa tomar um cafezinho ou fazer um lanche. Você, frustrado, mas ciente de que não é a hora de sair daquela empresa, porque agora sua esposa está grávida, e você não pode, em hipótese alguma, ser demitido ou pedir demissão, assina abaixo já um pouco impaciente, e ao invés de uma assinatura com nome completo, faz uma rubrica. 

            Indignado, frustrado, e agora totalmente controlado pelas CIs e Política Interna da empresa, você procura o seu superior direto, e o questiona. Ele, sem nenhuma empatia, blasfema a famosa máxima de quem quer tirar o “seu” da reta: “Eu entendo, mas são normas da empresa!” Então você decide voltar ao seu departamento, agora contando os minutos para ir ao cafezinho, e terminando de pagar a última parcela do par de sapatos pretos que comprou, porque o outro já estava desgastado, e se sentindo sozinho, porque assinou aquela infeliz CI que proibia o colaborador de ir a outro setor em horário de trabalho. Pressionado, desmotivado, sentindo-se enclausurado, você planeja-se para fazer uma recolocação profissional, e infelizmente, deixa a empresa.
           
            Quantas histórias não conhecemos de situações como esta? Os líderes e gestores de empresa precisam entender que normas, regras, políticas internas, circulares internas, precisam ser utilizadas na medida certa, de forma equilibrada. Além do mais, decretar algo sem a conscientização e colaboração de seus funcionários, para eles, soa como um ato arbitrário. Fica a pergunta: “Por que antes podia, e agora não pode?” Se o líder solta demais, ele perde o controle de sua equipe. Mas se ele aperta demais, ele perde sua equipe. É preciso utilizar a inteligência emocional para contornar uma adversidade organizacional sem criar outros problemas. Elenquei 5 tópicos a serem analisados antes de definir uma mudança na estrutura, cultura ou atividade da empresa:



1.    Agende uma reunião: Ao enviar a pauta do que será tratado, solicite sugestões e soluções por parte de seus colaboradores. Isso dará empoderamento a eles, e a certeza de que são importantes na tomada de decisão da organização.

2.    Apresente as dificuldades: Na reunião, já de posse de algumas sugestões, apresente as dificuldades encontradas no funcionamento da organização, e o que levou você e os demais gestores a tomar esta decisão. Deixe claro de que não é nada pessoal, e que esses ajustes são parte de meses de estudos e pesquisas na otimização da produtividade da empresa, se isso for o caso, claro!

3.    Ouça atentamente: Não ignore nenhuma ideia, considere todas, pondere, agradeça a participação de todos, e escolha as mais assertivas ao momento, e deixe claro o que irá acontecer com base nas decisões tomadas.

4.    Defina datas: Para que o seu colaborador não seja pego de surpresa, informe a partir de qual data entrará em vigor aquela decisão, seja ela qual for. Sendo assim, o colaborador terá um tempo para se organizar e avaliar da melhor forma possível sua decisão.

5.    Peça feedback: Por fim, ao definir a data de início das mudanças, pergunte aos seus colaboradores se eles estão de acordo, se há alguma dificuldade para seguir aquela norma, e se eles estão cientes de que será para o melhor funcionamento da organização. Seja sincero, transparente e objetivo.


Como vimos, não há regras que encontrem 100% de aceitação por parte dos liderados, mas se formos empáticos e responsáveis por aquela tomada de decisão, sem agir arbitrariamente, tenho certeza de que não teremos muitos problemas futuros. Porque o liderado sabe que caso surja alguma dificuldade no cumprimento, ele poderá procurar você sem ressalvas, e sanar as dúvidas. 

            Gerir pessoas é um ato de coragem e responsabilidade, porque diferentemente de recursos materiais, que podemos nos desfazer quando encontramos alguma avaria; na gestão de talentos precisamos fazer a diferença. Estudar minuciosamente a necessidade de cada talento, potencializar suas habilidades, diminuir suas deficiências, e darmos as ferramentas essenciais para que o colaborador seja eficaz e busque perenidade no exercício de sua profissão na empresa.

            Você, líder, está disposto a reter seu talento? Descomplique!

            Você, profissional, está disposto a ser mais eficaz? Resolva!

Encerro com a máxima do poeta Caetano: “Cada um sabe a dor e a alegria de ser o que é!”

Autor: Leniclécio Miguel